Projeto pedagógico de autoaprendizagem
ARTE & EDUCAÇÃO LIBERTADORA
Titulo: ARTE & EDUCAÇÃO LIBERTADORA
1. INTRODUÇÃO
O site objetiva contribuir para uma consciência crítica do alunado do ensino médio sobre o sistema politico atual brasileiro, bem como a atual situação púbica política que o brasil esta inserido nos últimos anos, buscando assim contribuir na formação cidadã, destacado os seus direitos e deveres dentro desse cenário, já que os referidos alunos se encontram em idade que possibilita a eles serem determinantes na processo eleitoral através de seus votos, e muito deles o farão inclusive pela primeira vez, dando subsídios para que o façam de forma consciente, principalmente deixando claro que eles próprios podem serem vitimas de escolha mal feitas, ou até mesmo por se absterem desse tão importante evento da democracia nacional.
1.1 TEMA
ARTE/EDUCAÇÃO LIBERTADORA
2 PROBLEMA
Como um site de autoaprendizagem pode contribuir na formação crítica do alunado a cerca da política brasileira?
3. OBJETIVOS:
3.1 Objetivo geral
Mostrar como site de autoaprendizado pode direcionar de forma crítica os jovens alunos, diante da realidade do cenário publico/politico brasileiro.
3.2 Objetivos específicos:
Compreender a importância e os desdobramentos do atual cenário política enfrentado pelo Brasil no ultimo processo eleitoral.
Destacar ao alunado a importância de exercer seu direto ao voto, em um cenário republicano e democrático.
Conscientizar os alunos sobre o que é ser de fato um cidadão, o que vai muito além de apenas conhecerem seus direitos e deveres, mais exerce-los com respeito e consciência.
4. JUSTIFICATIVA
Observamos dia após dia que o número de pessoas debatendo sobre política tem aumentado em virtude da crise política social nacional e com isso, discursos errados sobre conceitos como esquerda, direita, fascismo, liberalismo, comunismo, se apresentam com a mesma proporção. A maior adversidade é que esses discursos errados estão sendo em evidência na mídia, e em maior número por jovens de ensino médio que estão atualmente em sala de aula. A ideia do projeto é compreender quais as falhas no processo de educação a respeito do tema, para evitar e diminuir as dúvidas dos alunos sobre esses temas, compreender que tipo de conteúdo eles estão consumindo fora de sala de aula, como a escola e o professor de história pode contribuir para desenvolver no aluno senso crítico e autonomia para defender suas bases políticas sem interferência errada de conceitos externos.
A maioria dos alunos do Ensino Médio já tem idade para votar e por isso o debate político deve ser primordial nessas turmas, eles serão a base da sociedade e construirão os pilares que irão embasar o futuro.
Muitos alunos se identificam politicamente a respeito de que se falam em algumas dos meios de comunicação em massa (Tvs, Rádios, Revistas, Internet) ; devido a algum discurso alguém que quer um resultado imediato, ou devido a uma pressão do grupo em que está inserido. Graças à internet e sua fácil disseminação de informação, é cada vez mais simples e acessível qualquer tipo de conteúdo, seja em vídeo ou documental, entretanto nem todo conteúdo na internet tem base acadêmica ou referências, e muitos são propositalmente feitos para induzir ao erro. Isso faz com que aumentem o número de pessoas comentando sobre algum assunto equivocado e repetindo o erro incessantemente. A falta de credibilidade nos professores também é algo percebido na maioria das turmas de ensino médio, onde para eles é mais aceito como "verídico", textos e artigos publicados na internet do que livros ou documentos indicados pelos professores em sala. Aumentando assim a desvalorização do profissional da educação. E foi pensando nisso que escolhi este tema para trabalhar, na tentativa de compreendendo onde encontra-se os défices educacionais, nos capacitemos de maneira a contribuir para um melhor resultado.
5. METODOLOGIA
Serão utilizado no desenvolvimento da autoaprendizagem, charges atuais que abordam a temática sobre a politica atual brasileira, sera disponibilizado ainda experiencias exitosas tanto pessoais, como postadas na na internet, cursos on-line voltado para a compreensão tanto do atual cenário politico brasileiro, como a importância de não se eximir dessa oportunidade/responsabilidade, video-aulas onde professores e relevantes personagem do cenário educacional brasileiros discursarão sobre politica, cidadania, Estado, e ainda algumas publicações em relevantes instituições de ensino, e até mesmo produção científicas de alunos de sobre o referido tema, finalizando com uma aula com os alunos do ensino médio, discutindo e enfatizando os conteúdos disponibilizados através das ferramentas digitais, buscando a formação de uma consciência critica a certa do atual cenário publico/politico nacional, suas particularidades e os fatores que possibilitaram sua composição.
6. REFERENCIAL TEÓRICO
Utilizando textos como base referencial, não é difícil encontrar suporte para afirmar o quão importante para a formação social do cidadão é a formação política. A política faz parte da nossa sociedade contemporânea e intervém diretamente nas nossas vidas, como afirmava o filósofo iluminista francês Jean-Jacques Rousseau:
Rousseau pensa a sociedade como uma agregação de indivíduos e a educação como necessária à formação do cidadão livre e, ao mesmo tempo, sujeito às leis. Em decorrência, seu ideal educativo [...] preocupa-se com que o indivíduo esteja preparado para participar da vida política (RIBEIRO, 2002, p. 119).
No texto Identidade Nacional e Ensino de História no Brasil a historiadora e professora Circe Bittencourt explana bem a importância deste debate nunca fugir da urgência: "O ato educacional é, fundamentalmente, um ato político, nos advertiu sempre Paulo Freire, e se tal prática é válida para qualquer disciplina escolar, no caso de História, esta é muito evidente, sem poder jamais ocultar essa sua essência e base cultural." (BITTENCOURT 2015, p. 185-203)
O ideal seria uma proposta metodológica que valorize a problematização e análise crítica da sociedade, Fidelis (2011,p.4) afirma que "esta visão não tornou-se um padrão nas escolas em todo o país e a discussão sobre como formar o cidadão na disciplina História ainda é um hiato na discussão sobre os currículos atualmente".
O professor deve explorar os conhecimentos prévios dos alunos, como afirma ROCHA(2002), é papel do professor e da instituição de ensino elaborarem uma metodologia que alcance a curiosidade do aluno, e que assim, torne a narrativa histórica um conhecimento significativo para o aluno em sua vida acadêmica e social.
Sobre o estudo da história contemporânea e como ela é vista pela "Nova História Política", o autor Marcos Napolitano comenta:
Esse campo desviou o estudo da esfera e das relações de poder na sociedade do fato político em si e por si para a análise dos conceitos políticos, das representações simbólicas e dos imaginários e dos sentimentos e paixões catalisados pela política. O novo campo da História Política vem dando uma grande contribuição a História Contemporânea uma vez que permite articular objetos e problemas típicos do século XX, como a ação da propaganda e dos meios de comunicação sobre a esfera política, cultura e social das sociedades em questão. (NAPOLITANO, 2015, p. 170).
Com isso podemos perceber qual a percepção dos alunos a sobre "consciência política", a propaganda, a mídia, as paixões, fazem muito mais sentido do que reflexões teóricas e conceitos estruturais. É bem comum ouvir deles frases insinuando que um movimento não age como a doutrina diz que deveria agir.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTONIO, José Carlos. O uso das TICs na gestão pedagógica do processo de ensino e aprendizagem. Professor Digital, SBO, 23 abril 2010. Disponível em: <https://professordigital.wordpress.com/2010/04/23/o-uso-das-tics-na-gestao-pedagogica-do-processo-de-ensino-eaprendizagem/>> Acessado em 18 de Janeiro de 2013.
BITTENCOURT, Circe. Identidade nacional e ensino de história no Brasil. In: Karnal, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2015, p. 185-203.
ESCOLA sem partido. Disponível em: <https://www.programaescolasempartido.org/> Acessado em 28 de maio de 2017.
FIDELIS, T. História Política, Ensino de História e Cidadania: Caminhos Entrelaçados. Camine: Caminhos da Educação, v. 3, p. 1-15, 2011.
GLOBO.COM. Entenda a Polêmica entorno do
'Escola sem Partido'. Disponível em:
< https://g1.globo.com/educacao/noticia/entenda-a-polemica-em-torno-do-escola-sem-partido.ghtml >. Acesso em: 28 maio de 2017.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2013.Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000021542204122015225529461268.pdf.> Acesso em 30 de Maio de 2017.
NAPOLITANO, Marcos. Pensando a estranha história sem fim. In: Karnal, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2015, p. 163-184.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis: Vozes, 2007.
RIBEIRO, Marlene. Educação para a cidadania: questão colocada pelos movimentos sociais. Educ. Pesqui., São Paulo , v. 28, n. 2, p. 113-128, jul. 2002 . Disponível em <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022002000200009&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em 10 nov. 2016.
ROCHA, Ubiratan. Reconstruindo a História a partir do imaginário do aluno. In: NIKITIUK, Sônia L. (org). Repensando o ensino de história. SP: Cortez, 2002.
TAVARES, C.; LIRA, N. (Orgs.). Construindo uma cultura de paz: oficinas pedagógicas. Recife, 2001. Disponível em: <https://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/dht/mundo/cartilhas_paz/paz_cartilha.html#_ftn2> Acessado em 11/1/2013.
TOLEDO, José Roberto de. Conservadorismo na Medida. ESTADÃO - Portal do Estado de São Paulo, 22 de Dezembro de 2016. Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/vox-publica/conservadorismo-na-medida/.> Arquivo consultado em 25 de Maio de 2017.7.